quinta-feira, 3 de maio de 2018

Impacto da Tecnologia na Sociedade

      Impacto da tecnologia na sociedade
Repórter: Luciano Leão Dourado Junior Data: 27/04

A tecnologia está presente em praticamente tudo que usamos e fazemos. A tecnologia mudou tudo, há 72 anos o primeiro computador entrava em uso e pesava 30 toneladas e ocupava uma área de 270 m². Hoje empresas investem alto para as coisas se tornarem cada vez menores, a ponto de caber no bolso da calça. Algumas são usadas para o bem e outras para as indústrias da morte. 


Para ter provas desse fenômeno bastam observar o comportamento social, os instrumentos de trabalho, os meios de comunicação e de aprendizado. E isso torna tudo um ciclo de evolução infinito, pois o mundo atual está girando em torno da tecnologia, já que isso aumenta o capital e dá poder aos mais avançados.
Temos como exemplos “Cirurgiões Robóticos” que opera com precisão a retirada de tumores em uma região de difícil acesso e liderar, em número, as cirurgias para retirada da próstata nos Estados Unidos.



Fazendo uma comparação em países avançados tecnologicamente, ficam visíveis as diferenças. A taxa de extrema pobreza (ou seja, de pessoas que vivem com menos de US$ 1,25 por dia) se situa entre “70% e 80% da população de seis PMAs (Países Menos Avançados), e entre 50% e 70% em outros dez”, como revela o informe.
A pobreza em que vivem os PMAs (Países Menos Avançados) é “um círculo vicioso”, que se traduz em “má alimentação e saúde, falta de acesso à educação, tendo como resultado uma queda de produtividade”. Mas em 1970, a ONU criou a categoria PMA para que os países mais pobres do mundo tivessem direito a mais apoio financeiro e ajuda internacional do que os países em desenvolvimento. Países na classe PMA vivem com menos de US$ 1,25 por dia, enquanto em países avançados, isso não chega nem perto do mínimo.
Outro efeito bem visível e preocupante a população é a obesidade. O desenvolvimento mudou coisas rotineiras do povo como hábitos rotineiros do ser humano. Funções simples como ir ao supermercado, pagar as contas, e até mesmo fazer compras de roupas e sapatos podem ser resolvidos pela internet. Para Bruno Dutra, 21, a combinação de tecnologia e sedentarismo influenciou nos seus 125 Kg. “Eu engordei 40 kg nos últimos 5 anos. Não pratico atividades físicas e resolvo tudo que posso sem sair de casa. Tem dias em que não saio do computador e qualquer que seja meu problema tento resolver pelo telefone, se não, apelo para o meu carro” , explicou Dutra.
Com a internet até a questão da fome pode ser resolvida. “Sempre que posso faço pedidos de comida online nas grandes redes de fast-food, pago com meu cartão e 30 minutos depois tenho uma refeição em casa, sei que não é saudável, mas é prático”, completou.
A psicóloga Andréia Daniel, especialista em transtornos alimentares e obesidade, confirma a ideia de que tecnologia e sedentarismo podem ser prejudiciais. “Com o avanço da tecnologia, onde não precisamos mais nem levantar do sofá para trocar de canal e resolvemos tudo apertando botões, o sedentarismo impera.”

Segundo pesquisa da EducaRede, 43% das crianças entre 6 a 9 anos têm acesso a internet em casa e 63% o fazem da escola. Dados da mesma pesquisa informam que 39% dessas crianças trocam atividades motoras (esporte, brincadeiras de rua) pelo tempo online, classificado mais moderno.
Andréia completa dizendo que são jovens como esses os obesos de amanhã, e que a obesidade é só uma das consequências que o sedentarismo e tecnologia podem oferecer. “Deixa-se para depois a saúde e a qualidade de vida, esquecendo-se da saúde física e psicológica, resultando em grandes transtornos”, comentou a psicóloga.
A Falta de Habilidades Sociais também é outra coisa importante que ditará como será nosso futuro. “Já pararam para observar como” estão ficando, o almoço de domingo, o encontro entre amigos, Às pessoas ficam o tempo todo checando o seu smartphone, iphone ou tablet, estão totalmente conectadas e imersas no seu mundo virtual, ignorando o que se passa em seu redor.



De fato é bem mais prático utilizar-se desses recursos para se comunicar; por exemplo, se precisamos pedir um favor a um colega de trabalho podemos simples e rapidamente enviar uma mensagem, ao invés de ter que emitir uma classe de respostas (levantar-se da cadeira, abrir a porta, ir até a sala do colega, olhar para o colega, falar com o colega, ver a reação do colega). As tecnologias proporcionam conhecimentos e facilidades impressionantes, mas ao mesmo tempo ela está encurtando essa classe de respostas, está afastando as pessoas, provocando um isolamento social. “O contato físico, as conversas face a face estão se extinguindo e uma geração de pessoas com um pobre repertório de habilidade social está surgindo”.








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